Posso dizer que adoro acidentes químicos como este
aqui
agora
dentro de algum pensamento
no qual me amo e cativo,
me flagrando em
macete existencial que
lucila sem pilhas nem dígitos,
sou íntimo
de minha farsa e isso é lindo, espero meu arquejo natural no silêncio
vespertino que reclama essas
carícias a um nada colossal, mãos ao vento, tai chi chuan, onde o vão é
extensivo a todos uma espécie
de tobogã sensitivo sempre finda
em sutil rodopio ou sudorese que integra
qualquer gesto feliz e outras coisas pequenas que por pouco não transitam
desprovidas de si, demarcando
o tempo como clara passagem
sem reais pegadas, no fundo um fenômeno mais que branco
mais que justo
que aniquila qualquer ilusão de captura
e muito promete sem dizer,
porque longos foram os anos em que a tive em minha alma
enclausurada, e desastradamente eu suspirava
muito longe do presente e exemplar consolo de sentir minha uretra
disparando na grama e ver nisso algo a reter do dia, chacoalhando e
refrescando a ponta do pênis, muito bamba, cócegas no tornozelo.
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