sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Canção Popular Brasiliense

Me transcenda nas faixas de pedestre.
Me escarra na sombra, me afirma campestre,
decida minha fúria -
avilta esse céu.
Me exploda tão antes que o sono me aceite,
me ralhe os atalhos das retas premiadas.
As retas não são, é ruir na essência de estar simplesmente.
É urgente rosnar nesse papo é urgente,
essa fossa imperial esse bom presidente,
essa hora do almoço – não quero esse almoço.
O vermelho me sabe moço: eu quero hoje um golpe que eu não suporte.
Esse espaço que foge...
Esse espaço que foge, esse alento que evita.
Me vai mais ao sangue me vai por favor,
me esquece essas técnicas de vida,
me acerta o sorriso do mais negro humor.

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